28 de novembro de 2011

O Dogma que derruba a RCC ou a heresia do pentecostalismo


O Dogma que derruba a RCC ou a heresia do pentecostalismo
Fundamento bíblico: Jesus depois de ressuscitado, tendo indicado apenas aos Doze (apóstolos) que ainda lhes encontraria para ascender ao Céu, soprou sobre eles e disse-lhes “recebam o Espírito Santo, o que ligares ou desligares na terra será ligado ou desligado no céu, pois quem vos ouve a Mim ouve”.
Antes, também lhes tinha dito que “enviaria o Espírito Santo para lhes dar memória e entendimento do que lhes falara, pois muitas coisas ainda não podiam compreender”.
Daí, uma das principais razões de ser e de fazer da Igreja: o Magistério infalível ditado pelo Espírito Santo, pelo qual a Igreja é Mãe e Mestra da única fé verdadeira. O Magistério infalível atinge, assim, na boca de Jesus o mesmo valor da Palavra transmitida por Escrito ou o Evangelho, pois até esta escritura foi reunida e promulgada como tal por aquele enquanto acompanhou a Tradição ou a Palavra transmitida desde o Mestre e os seus apóstolos de modo Oral, exclusivamente, nas quatro décadas que sucederam à Ressurreição.
Jesus soprou apenas sobre os apóstolos. Não havia outros discípulos, porque não os convidara. Muito menos havia a multidão, porque sem fé é impossível agradar a Deus e fé é “ato de inteligência e de vontade” e não sentimento ou emoção.
O Dogma da Infalibilidade
A infalibilidade está na assistência do Espírito Santo aos atos de Magistério do papa que, de sua parte, necessariamente, quer ser infalível porque acredita na mesma assistência e por ela dita, e não dialoga, porque o homem não pode dialogar de igual para igual com Deus, já que “tanto o céu dista da terra, como os pensamentos dos homens distam dos de Deus” e uma vez que o próprio Jesus disse que nos daria o entendimento, assim, desta forma, por seu Espírito Santo sobre os apóstolos debaixo do Primado de Pedro, este o cabedal e definido bem antes quando da declaração de fé petrina.
A RCC nega, mas sua “doutrina” própria e separada (pela obra escrita) é mais uma das negações da infalibilidade papal pelo molde incentivado nos documentos do Concílio Vaticano II, o qual, pelo papa João XXIII já na sua abertura, não quis ser dogmático (ou infalível), mas apenas pastoral.
Pois bem, o dogma a imperar é este, o qual foi publicado explicitamente em vários concílios, mas especificamente pelo Concílio Vaticano I (este, infalível porque nele se creu petrinamente e se quis ser infalível);
“O Espírito Santo assiste infalivelmente apenas ao Papa e aos bispos reunidos com ele e sob sua direção nas questões de fé e de moral”.
Refere-se ao depósito da fé imutável e infinita (sem evolução) como herança e como juízo para todas as gerações.
Ou seja, o Espírito Santo não assiste aos simples padres e aos leigos de uma forma infalível.
E aqui tratamos de uma questão de fé para se discernir acerca da própria fé e para se ter a justa ordenação da fé pelo intelecto, pois fé é ato de inteligência e de vontade, mas não sentimento ou emoção.
Este Concílio Vaticano I prosseguiu para definir as condições para haver a infalibilidade, assentadas mais no fato do papa crer que será infalível e querer ser infalível.
Mas, como um papa conciliar que quer “dialogar” e coloca supremacia nos teólogos para definirem questões de fé (e isto, por documentos oficiais) acreditaria ser infalível para, em seguida, querer ser infalível e se determinar a isto com oficialidade e publicidade, depois do Concílio Vaticano II que impôs o “diálogo” até ante o mero senso comum de fé nos leigos?
Foi por esta brecha que Roma possibilitou a exportação protestante e a inserção da RC entre católicos.
Porém, esta brecha consiste numa contradição visceral ou incongruência por entrechoque que impossibilita a infalibilidade. E como não querer que Deus verdadeiramente dite quando é a Verdade e exatamente, assim, presta-Se a dar aos homens a luz que estes não podem ter? Pode o infalível contemporizar com os falíveis acerca da própria Verdade?
E a RCC, por seus doutrinadores, acredita sim, que recebe a mesma assistência do Espírito Santo que receberia o papa mesmo se quisesse ser infalível.
E, desta forma, vai contra a principal obra do Espírito Santo, conforme a promessa do Mestre, que é dar “memória e entendimento acerca do que Jesus falou e do que não podemos compreender sem a ajuda de Deus”. 
Conforme a intenção e consonante o teor do Concílio Vaticano I, o “carismático” pode vir a pecar contra o Espírito Santo, pois uma das quatro formas de pecar contra o Espírito Santo é propositalmente atacar Sua doutrina como ditada aos papas e pelos papas, porque outra sentença dogmatizada da Igreja é a de que “Deus não engana nem Se engana”, portanto, não pode ir contra Sua própria obra ou Se contradizer, se não, por vezes, apenas aparentemente aos olhos do homem, o qual, também por isso, necessita do Magistério infalível.
Sem a infalibilidade da fé e do primado petrinos, nas quatro condições acertadas pelo Concílio Vaticano I, as quais estiveram contempladas pelo escrito conclusivo e assinado por São Pedro e pelos apóstolos quando São Paulo disputou com aquele primeiro papa o óbice à sua pretensão judaizante, além do legado da geração dos bispos subapostólicos como Santo Inácio da Antioquia, desaparece um das principais razões de ser da Igreja e a própria catolicidade se fere de morte.
É este o mal fatal da RCC que, além de chegar a se contrapor à delegação exclusiva aos apóstolos sob São Pedro, tão só por desviar dos deveres irredutíveis do aprendizado e da observância do Magistério infalível, o qual acabou encoberto e asfixiado pela direção eclesial posterior ao Concílio Vaticano II, já compromete terrivelmente a salvação de seus seguidores e abre portas, sim, à sua condução satânica travestida de luz, para o que também alertaram os apóstolos, os santos e os papas infalíveis.
Não foi à toa que os papas pré-conciliares ao Vaticano II já haviam condenado o pentecostalismo, o americanismo e o carismatismo, enquanto relacionados entre si por causas e decorrências.
Você que quer ser católico de verdade, sem mistura de protestantismo, converta-se e procure, principalmente, sua orientação no Magistério pré-conciliar de Leão XIII, de Pio IX, de São Pio X, de Pio XI e de Pio XII e vislumbre encantado como Deus advertiu seu povo com exatidão sobre todos os males que adviriam do modernismo ou liberalismo iluminista.
Peça a Deus e a Nossa Senhora a verdadeira fé e a coragem e a paciência de sofrer a presente Cruz da Igreja, mas corra para sustentar sua fé nos sacramentos válidos, lícitos e frutuosos conforme Santo Tomás de Aquino, assim como para o socorro de Nossa Senhora pelo reza do Santíssimo Rosário como ela o ditou a São Domingos.
Escrito na caridade de Cristo que perdoa e corrige o contrito e humilhado,
Deus lhe ajude. Amém.

Fonte:  Texto enviado por um leitor

5 comentários:

  1. Então quer dizer que eu posso rasgar a minha bíblia, pricipalmente nas cartas de São paulo, onde ele exorta que as comunidades vivam os dons do Espírito Santo, tais como: fala em linguas, profetizar, ciência, temor a Deus, entre outros dons, vivenciado pela RCC. Papas como João XXIII, João Paulo II, Beatos da Igreja Católica, falharam em discernir sobre o movimento que mais fortaleceu a Igreja nos últimos 40anos?
    "A RCC soube mostrar aos bispos e presbiteros que ela é séria e veio mesmo do Espirito Santo, e, portanto para ficar e para renovar a Igreja. Os bispos e presbiteros de boa vontade viram e veêm os seus frutos de conversão e de salvação e não podem negar isto. A CNBB através do doc. 53 aprovou tranquilamente a RCC no Brasil, o que todos os Papas já fizeram várias vezes para o mundo todo ao receberem os líderes mundiais da RCC muitas vezes. Bento XVI ama a RCC; ele disse isso".( Prof. Felipe Aquino CN). Aguardo a sua resposta!

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  2. Salve Maria!

    Não rasgue sua Bíblia meu caro(a), releia ou LEIA o texto acima e também aquele outro texto que vc comentou, faça um bom estudo do Catecismo Maior de São Pio X! Use seu raciocínio, local onde deve se assentar sua fé, para finalmente entender a questão dos Dons! Não fique indignado quando digo para vc raciocinar, Deus quis que fôssemos racionais para conhecê-Lo, servi-Lo, amá-Lo!

    A fé deve se assentar na razão e a razão deve se submeter a fé! Espetáculo!

    Vc me fala de dois "beatos", e de 40 anos... eu te falo de todos os outros SANTOS (inúmeros), falo de mártires, falo de 260 Papas e falo de 1965 anos de uma Igreja que repudiou todo modernismo (somatória das heresias) que a RCC veio trazer para igreja pós-conciliar! Onde estão as conversões??? Conversões para que lugar??? Para catolicidade não foi!

    Vc não é católico(a) e eu te provo, leia os livros: O Derradeiro Combate do Demônio (padre Paul Kramer), leia a Pascendi de São Pio X, leia Comonitório de São Vicente de Lerins, estude as Profecias de La Salette e de Fátima!

    Por fim, sugiro que vc estude o Romantismo Alemão, movimento Hippie tem tudo a ver com a RCC!

    Na próxima visita se identifique, e por favor não volte antes de estudar e não use palavras deste senhor, Felipe Aquino, pq tá pra existir sujeito mais dissimulado!

    Ave Cor Mariae!

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  3. Gente, pelo amor de Deus, eu estou num barco sem saída. Assisto a Canção Nova, ela me "converteu" de verdade ao catolicismo, cresci na fé graças a ela, mas cada vez que me aprofundo no conhecimento dessa santa igreja fico mais preocupado. Muitos sites e blogs condenam a RCC, da qual a CN faz parte, e eu já não sei mais por onde seguir. Pois se um condena, aquela trabalha pra evangelizar... por onde eu sigo???

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  4. A Maneira como vocês atacam a RCC não é de uma atitude cristã... Onde ha compreensão existe respeito.Como vocês dão Jesus sem amor, dessa forma? E o objetivo de vocês é o que mesmo, evangelizar? Será que não deve ser por isso que vocês não alcançam seus objetivos mesmo? Não podemos brincar com a salvação das pessoas... Se vocês são contra o movimento pentecostal, sejam coerentes e humildes... São João Crisóstomo, fez uma boa observação, no entanto façam uma boa reflexão sobre Ecle 2. e revejam o que a própria bíblia diz sobre PACIENCIA...

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  5. Jaqueline,
    Salve Maria!

    Sem a integridade da fé é impossível agradar a Deus.

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Ave Cor Mariae!