24 de novembro de 2011

Qual é o verdadeiro sentido da História?


Há por acaso um sentido da História?

Toda a História tem por centro uma pessoa: Nosso Senhor Jesus Cristo, porque como diz São Paulo (Nele foram fundadas todas as coisas, as dos céus e as que estão sobre a terra, às visíveis e as invisíveis, sejam tronos, dominações, principados ou potestades. Tudo foi criado por Ele e nEle, e Ele é antes de todas as coisas nEle todas subsistem. Ele é a cabeça do corpo da Igreja, sendo Ele mesmo o princípio (...) para que em tudo tenha o primeiro lugar. Deus quis que toda a plenitude habitasse nEle, e por meio dEle reconciliar todas as coisas tanto as da terra como as do céu, trazendo a paz mediante o Sangue de sua Cruz – Col. I, 17-21).

Jesus Cristo é portanto o pólo da História. A História tem somente uma lei: “É necessário que Ele reine” (I Cor. 15 25). Se Ele reina, reinam também o verdadeiro progresso e a prosperidade, que são bens muito mais espirituais que materiais. Se Ele não reina, vem a decadência, a caducidade, a escravidão em todas as formas, o reino do mal. É o que profetiza a Sagrada Escritura: “Porque a nação e o reino que não Te servem perecerão, estas nações serão completamente destruídas (Isaías 60, 12).

(...)

Eis a resposta à pergunta: Qual é o sentido da História?

A História não tem nenhum sentido, nenhuma direção imanente. Não existe o sentido da História. O que há, é um fim da História, um fim transcendente: a recapitulação de todas as coisas em Cristo; é a submissão de toda ordem temporal à Sua Obra Redentora; é o domínio da Igreja Militante sobre a cidade temporal que se prepara  para o reino eterno da Igreja Triunfante no céu.

A Fé afirma e os fatos o demonstram que a História tem um primeiro pólo: a Encarnação, a Cruz, Pentecostes; ela teve seu completo desenvolvimento na cidade católica, quer seja no império de Carlos Magno ou na República de Garcia Moreno; e terminará, chegará a seu pólo final quando o número de eleitos se completar, depois do tempo da grande apostasia (2 Tess.II, 3); não estamos vivendo este tempo?

Fonte: Do Liberalismo à Apostasia ( Cap. XX, pág. 153, 154)
Foto: Blog Servos de Cristo Sacerdote.


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