João Paulo II cumprimenta um "sacerdote" do Voodú Africano. (Assis, 1986) |
Assis, 27 de Outubro de 1986. No encontro pela paz não faltaram os sacerdotes Vudus. Embora praticantes da magia negra, das orgias sexuais, do sacrifício de crianças, até a eles foi concedido o mesmo tratamento
das outras confissões e foi-lhes até reservado um local para praticaremo seu culto de adoração.
O gesto de João Paulo II de reunir em Assis, em 1986, e
presidir às maiores religiões do mundo para uma oração
pela paz, foi um gesto que provocou profunda indignação
e reprovação, porque foi uma ofensa a Deus no Seu Primeiro Mandamento, porque aquele gesto negou a unicidade da Igreja e da sua missão salvadora; porque aquele gesto abriu decididamente os fiéis Católicos ao indiferentismo; porque aquele gesto enganou ainda os infiéis adeptos das outras religiões.
Porventura não disse São Paulo que estes falsos “deuses”
são anjos decaídos, ou seja, demónios? «Ora, não quero
que entreis em comunhão com o demônio. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice do demônio; não podeis participar na mesa do Senhor e na mesa do demónio!
» (1 Cor. 20-21).
E ainda São Paulo escreve: «Não queirais emparelharvos a um jugo estranho com os infiéis.Pois que consórcio pode existir entre a justiça e a iniquidade, ou que sociedade entre a luz e as trevas? Ou que acôrdo entre Cristo e Belial? Que coisa de comum entre o fiel e o infiel? Que acôrdo entre o templo de Deus e o dos ídolos?
» (II Cor. 6. 14-15).
Neste Congresso-simbiose das inumeráveis religiões, estiveram presentes mesmo os adoradores da serpente vudu (adoradores de Satanás!) e até aqueles que não crêem em algum “deus” determinado, profanando, deste modo, a Basílica de São Francisco. Além disso, para “não ofender”estas falsas religiões, foi impedido o ingresso na Basílica da imagem da Senhora de Fátima e permitido que se colocasse no altar uma estátua de Buda… mesmo sobre o Sacrário! Além disso, tal profanação praticou-se ainda na Basílica de São Pedro, em Roma, e depois em Bruxelas, em Bolonha e noutras dioceses, como na Catedral de Amiens…
Estátua de Buda no lugar do Crucifixo sobre o tabernáculo do Santíssimo Sacramento, no altar da Igreja de S. Pedro em Assis. |
No Osservatore Romano de 3 de Fevereiro de 1990, lêse:
«Entramos, com o Vaticano II, numa época ecumênica… a tarefa não é fácil. Não se pode fazer, em curto período, o que foi feito em sentido contrário durante um longo período».
Deste modo, é claro que João Paulo II era contrário ao
“passado”, isto é, à “Tradição da Igreja”, ao trabalho
dos seus predecessores… Mas, se vistas as consequências, quais sejam: apostasia nas nações Católicas; difusão das seitas; desaparição gradual, mas contínua, do sacerdócio; “diálogo”, que substituiu o dizer categórico de Cristo.
O Dalai Lama, o homem mais visto no encontro de Assis a seguir a João Paulo II, é a máxima autoridade do budismo tibetano, isto é, de uma religião ateia. Disse-o ele mesmo: «Do meu ponto de vista, pode-se dizer com certeza que a teoria socialista se avizinha muito da doutrina budista… budismo e socialismo negam, ambos, a existência de um ser superior criador do universo.»
Para o budismo, o real é o vazio absoluto e todo o ser é ilusão fantasmagórica do nosso “eu”, que, por sua vez, é auto-ilusão, e a libertação que um budista deseja consiste no aniquilamento do “eu” no “nirvana”, pois aquele que se ilude em se salvar pelas boas obras está no mesmo engano daquele que se abandona, sem escrúpulos, às paixões e aos vícios. A este paradoxal ensinamento, que apresenta o Bem como um engano mais subtil e, por isso, mais temível e maléfico do que o Mal, se junta o tantrismo budista: a “via” mais elevada de “salvação” budista, denominada “Vayarayana”, (que significa “via do órgão sexual masculino”), enquadra-se na categoria das práticas perversas que utilizamos desejos e as paixões do homem, sobrepondo-se ao controle do indiferentismo budista, que se alcança na dedicação a ritos obscenos e orgiásticos. Se bem que nem todas as escolas tântricas budistas chegaram na prática da sua doutrina a consequências extremas, justificando o homicídio, a luxúria e a embriaguês ritual, o acto sexual independente de qualquer vínculo conjugal, o “coito ritual”, constitui uma prática
fundamental do budismo iniciático, em particular do lamaísmo. Outra “via” assaz importante do tantrismo budista, todo alimentado de magia, de demonismo e de obscenidade, é o “Kalachakra”. Esta iniciação, no seu conjunto, é considerada secretíssima e o Dalai Lama, que realmente é seu depositário, transmite-a com muita parcimónia, dadas as suas características e a força psíquica que desencadeia no discípulo; forças obscuras e devoradoras, que facilmente levam a quem as invoca a perder-se nos meandros sem regresso de uma loucura
povoada de formas demoníacas.
A obra em verso que transmite a mensagem do “Kalachakra” aponta, nos versículos 151 e 152, Jesus de Nazaré ao desprezo dos seus seguidores, como mestre herético de povos bárbaros! Neste encontro inter-religioso, os franciscanos de Assis, num excesso de
espírito ecumênico, ecologista e panteísta, prestaram-se a montar em volta da Basílica de São Francisco uma “Ara Viridis”, isto é, um “Altar Verde”, espécie de altar ao Grande Deus Pã, que deveria estar pronto em 1992, ano do nascimento da Europa dos Banqueiros e das Holdings.
No ritual do 32º grau da Maçonaria de Rito Escocês Antigo e Aceite, o Grão Mestre dirige ao adepto estas aplavras: «Quando virá o tempo da ceifa, quando serão libertadas as fundações mais profundas sobre as quais repousam todas as religiões; talvez estas fundações sirvam ainda uma vez de asilo, como de outra vez as catacumbas e as criptas das
nossas catedrais. Aqueles que, num ou noutro culto, aspiram a algo de mais puro, os que se encontram nos seus ritos, nos sacrifícios, nos ofícios e nas orações do círculo religioso onde o destino os levou… esses sim, deixarão atrás as coisas que veneramos e que ensinamos no pagode
hindu, na vihara budista, na igreja maometana e na igreja cristã. Mas cada um levará consigo, para a quietude da cripta, aquilo que mais estima, a pérola mais preciosa da sua herança. Essa cripta, ainda estreita e obscura, todavia já foi visitada por aqueles que se afastam do tumulta das multidões, do deslumbramento das luzes, do contraste das
opiniões. Quem sabe? Com o tempo crescerá talvez em extensão e será mais luminosa, até que a cripta do passado se tornará, um dia, a Igreja do Futuro».
A jornada de Assis de 27 de Outubro de 1986, foi alvorada de que dia?
Talvez fosse então que, na esteira do ecumenismo e do irenismo do Vaticano II, começou a surgir menos o “contraste das opiniões” e a cripta da Loja Maçônica a dilatar-se para se tornar o templo universal da Nova Ordem Mundial?
É muito crível também que o Anticristo disporá, para subir, de todos os partidários das falsas religiões. Ele se anunciará como cheio de respeito pela liberdade dos cultos, uma das máximas e uma das mentiras da besta
ResponderExcluirrevolucionária. Dirá aos budistas que é um Buda; aos muçulmanos, que Maomé é um grande profeta. Nada impede que o mundo muçulmano aceite o falso messias dos judeus como um novo Maomé.
O que sabemos? Talvez irá até dizer, em sua hipocrisia, como Herodes seu precursor, que quer adorar Jesus Cristo. Mas isso não passará de uma zombaria amarga. Malditos os cristãos que suportam sem indignação que seu
adorável Salvador seja posto lado a lado com Buda e Maomé, em não sei que panteon de falsos deuses!
O DRAMA DO FIM DO MUNDO - Pe. Emmanuel André